domingo, 25 de setembro de 2011

México ruma para se tornar um estado policial

As luzes de alarme já acenderam. O México caminha para a instauração de um Estado policial. No dia 21 de setembro, o presidente Felipe Calderón enviou à Câmara de Deputados uma iniciativa para renovar o Código de Procedimentos Penais que daria margem legal para realizar detenções arbitrárias em caso de urgência, incorporaria ao marco legal do país um sistema de investigação sem autorização judicial, incluindo a batida em residências por denúncia anônima, a revista de pessoas e veículos e a intervenção em comunicações entre particulares. Também assentaria as bases para a criação de um corpo de agentes infiltrados.

A medida se soma a outras já anunciadas. Em agosto, a Anistia Internacional advertiu que a situação do México está na fronteira de uma repressão generalizada como resultado da suposta responsabilidade do Exército nos casos de desaparecimentos forçados. O país, assinalou o organismo, do ponto de vista dos direitos humanos, poderia viver circunstâncias similares às verificadas nas ditaduras militares do Cone Sul nas décadas de 1970 e 1980.





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