Márcia Denser
Estreou esta semana na tevê a cabo Wall Street – o dinheiro não dorme,
uma produção da Fox (argh!) dirigida por Oliver Stone. Não querendo dar
release de Stone (mas já dando), um tremendo diretor com um pensamento
de esquerda, cuja filmografia inclui obras antológicas como Platoon (86), o primeiro Wall Street (87), Nascido a 4 de julho (89), Assassinos por natureza (94), JFK (91), Nixon (95), Um domingo qualquer (99), inexplicavelmente pontuadas por abordagens equivocadas, como o recente W
(2008) , uma biografia estupidamente “psicologizada” de George W. Bush,
que deixa do lado de fora o mais importante, omitindo suas motivações e
ações, cujas nefastas consequências mudaram o rumo da história recente,
reduzindo-o a um “garotinho inseguro cujo único propósito seria agradar
o Grande Bush Pai”. Como se em meio aos tsunamis do 11 de setembro ou a
ascensão do Capitalismo do Desastre e seu cortejo de guerras limpas e
sujas, Stone “optasse” pelos “laços da família Bush”.
Vejam o texto completo em CONGRESSO EM FOCO
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