terça-feira, 27 de setembro de 2011

Para Exército, família de recruta deveria ter informado sobre retardo mental

O Exército Brasileiro se pronunciou, nesta terça-feira (27), sobre o laudo médico que indicou o "retardo mental moderado" do soldado, de 19 anos, envolvido numa denúncia de violência sexual em um quartel do Exército no município de Santa Maria (RS) em maio deste ano. O jovem, que alega ter sido estuprado por colegas de farda enquanto cumpria pena disciplinar, foi considerado "incapaz para exercer atividades da vida militar em definitivo do ponto de vista psiquiátrico", segundo o médico responsável pelo diagnóstico, Vilmar José Taschetto Seixas. A avaliação foi feita a pedido da família do recruta.
Questionada por Terra Magazine sobre como aprovou o ingresso de um rapaz com deficiência mental, a instituição se limitou a responder, por meio de nota, que as "inspeções de saúde dos conscritos são reguladas pelo Decreto nº 60.822, de 7 de junho de 1967, atualizado pelos Decreto nº 63.078, de 5 de agosto de 1968 e Decreto nº 703, de 22 de dezembro de 1992".


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