Por esses dias, a ZH mais uma vez destilou seu veneno contra o processo de Reforma Agrária no RS.
Respondendo a isso, segue abaixo pequeno texto do superintende do INCRA/RS publicado no canto da pg 2 do jornaleco, na seção "Sobre ZH" de hoje.
"Em relação ao artigo "O risco de uma nova Annoni", de Humberto Trezzi (ZH de 16 de junho), gostaria de esclarecer alguns pontos para que não prevaleçam interpretações equivocadas sobre as ações do Incra/RS.
Não há por que comparar a ação de desapropriação da Fazenda Annoni com a proposta encaminhada pelo Incra para a Fazenda Coqueiros. Presume-se que esta seja produtiva, e, caso seja confirmado pelo Incra, não haverá contestação judicial a este fator.
A Fazenda Annoni foi desapropriada por ser improdutiva à época. Fato menos lembrado é que a propriedade ajudou a disseminar o capim annoni, espécie exótica altamente invasora que hoje é considerada "praga" em nosso Estado. Também não é o mesmo o caso da Southall, há quatro anos.
Não se tratou de tentativa de desapropriação de imóvel produtivo, conforme alegado no artigo, mas de processo de obtenção de imóvel improdutivo, anulado pela Justiça não pela contestação da improdutividade aferida pelos técnicos do Incra, e sim por uma simples questão de formalidade processual.
Logo, a situação da Fazenda Coqueiros é singular e está sendo tratada com toda a probidade necessária, para buscar a solução do conflito naquela região, dentro da lei.
Mozar Artur Dietrich
Superintendente regional do Incra/RS"
Nota deste editor que esteve tanto na Fazenda Annoni, quanto na Coqueiros e Southall: feliz do Rio Grande do Sul se as desapropriações virarem assentamentos parecidos com o da Annoni.
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