Do Terra Magazine.
(...)Raúl Isaías Baduel, 52, ex-companheiro-em-armas do presidente venezuelano. Mais que a oposição tradicional ou o incipiente movimento estudantil, o posicionamento amplamente divulgado do general reformado contribuiu para o resultado - 3 milhões de pessoas que tinham votado em Chávez na eleição presidencial de dezembro de 2006, desta vez ficaram em casa.
Fiel ao seu estilo das últimas semanas, Baduel evita atacar Chávez(...). Mais: ele ressalta os logros sociais da "Revolução bolivariana". Com o referendo, diz ele, "não se encerra o novo rumo que se traça em nosso país, que aponta para um aprofundamento da democracia, privilegiando-se o protagonismo e a participação".
Ele também refuta o papel que muitos meios de comunicação tem querido outorgar-lhe: "Não estou falando em nome da oposição", diz ele, ao anunciar uma proposta detalhada para a convocação de uma nova Assembléia Constituinte.(...)
Terra Magazine - General, qual é sua leitura da vitória do "não" no referendo da reforma constitucional do presidente Hugo Chávez?
Raúl Isaías Baduel - Ganhou a democracia, ganhou o civismo, ganhou a paz. Abre-se uma dinâmica político-social favorável a todos em nosso país. Nessa nova dinâmica devemos reconhecer todos, e particularmente aqueles que são denominados excluídos. Cada um de nós tem que aceitar a responsabilidade desta situação, e não ficar inerte. Neste momento, se abrem novos caminhos para nosso país.(...)
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