Não é o só o fato do novo jeito de tergiversar não ter a menor idéia de quais áreas pretende repassar às OSCIPs que surpreende na entrevista concedida por Fernando Schüler ao jornaleco da Azenha, da qual La Vieja reproduziu um trecho logo abaixo.
Examinemos mais detalhadamente as afirmações abaixo, do secretário da Justiça e do Desenvolvimento Social do novo jeito de avançar:
"Somos uma sociedade que desconfia demais. E isso tem sido um problema para a construção de consensos e para o avanço do Estado. Em parte, chegamos na crise a que chegamos porque tivemos medo de avançar e de nos modernizar" (Os grifos são meus).
La Vieja não crê que o fato de supostamente sermos uma sociedade que desconfia demais seja um problema para a construção de consensos. Tal desconfiança, muito pelo contrário, tem sido até uma virtude. Não fosse ela teríamos deglutido tanto o Pacto Pelo Rio Grande, articulado, entre outros, pelo brilho intelectual de um Cézar Busatto (PPS-RS) e de um José Barrionuevo (ex-PRBS), quanto a Agenda Estratégica do RS 2006/2020: O Rio Grande que Queremos, capitaneada pela Farsul, pela FCDLs, pela Federasul, pela Fecomércio e pela Fiergs, os clubinhos das indústrias, do comércio e da agricultura do estado. Não fosse certa dose de prudência o Rio Grande do Sul que realmente queremos não seria senão o Rio Grande do Sul que querem José Barrionuevo ou, na melhor das hipóteses, Farsul e Fiergs: um imenso latifúndio com vista para um distrito industrial.
O texto continua em La Vieja Bruja.
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