Algo intriga os economistas. De todos os países emergentes relevantes, o Brasil é hoje aquele que apresenta o melhor desempenho em vários setores empresariais. Tome-se, como exemplo, a indústria automobilística. Neste ano, as vendas devem crescer 28% no Brasil.
É mais do que os 26% da Argentina, os 21% da Rússia ou os 18% da Índia e da China. Apesar disso, o Brasil é o país com a menor taxa de expansão econômica – o que se projeta é um salto de 4,5% no PIB, enquanto os demais rodam a taxas de 6%, 8% ou até 10%. Pode-se alegar que o crescimento não é medido apenas pelo setor de automóveis. É verdade. Mas se a comparação for feita no agronegócio, na construção civil e em várias outras atividades, o Brasil também está melhor do que seus concorrentes. O que, então, explicaria uma diferença tão grande? Para alguns analistas, a resposta pode estar na estatística. “O Brasil está subestimando seu crescimento econômico”, garante o economista Francisco Lopes, que presidiu o Banco Central e é dono da consultoria Macrométrica. “Se a China adotasse um padrão de cálculo do PIB semelhante ao nosso, eles cresceriam dois ou três pontos a menos.”
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