domingo, 3 de fevereiro de 2008

A derrocada do capitalismo e o fim dos jornais

"De acordo com o Instituto Verificador de Circulação (IVC), a tiragem dos 93 jornais filiados ao IVC cresceu 11,8% em 2007. São 4,1 milhões de exemplares por dia. ­ O crescimento é bastante significativo ­ declara Ricardo Costa, diretor-geral do IVC. ­ Os números contradizem todas as apostas de que os jornais acabariam. O aumento foi cerca de 80% superior à alta de 6,5% em 2006, onde a média de circulação diária era de 3.705.849 exemplares. Para o diretor-geral do IVC, além da conjuntura econômica favorável, houve mudanças gráficas, criação de novos cadernos e campanhas para atrair um número maior de leitores." Fonte: Jornal do Brasil de hoje.

3 comentários:

Omar disse...

Desconfiado com os números de uma pesquisa sobre a credibilidade da mídia no Brasil, divulgada em janeiro, Venício Lima (pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília) buscou maiores informações sobre o levantamento e fez descobertas interessantes. Ele fala sobre elas em artigo publicado no Observatório da Imprensa::



Telespectadores da edição de 22 de janeiro do Jornal da Globo e leitores de O Globo (24 e 25/1) foram surpreendidos com a informação de que “brasileiros confiam mais na mídia” e que “o governo ficou em último lugar” (entre as instituições mais confiáveis), segundo pesquisa realizada por uma empresa de nome Edelman. Surpreendidos porque outros resultados divulgados recentemente indicam tendência exatamente oposta. O que justificaria mudança tão repentina na opinião dos brasileiros?



Um estudo mundial sobre a credibilidade das instituições, contratado pela BBC, a Reuters e o The Media Center, realizado em março de 2006, revelou que, no Brasil, mais da metade dos entrevistados – ou 55% – declarou que não confiava nas informações obtidas através da mídia. Além disso, a pesquisa revelou que, comparativamente, o Brasil era o país onde os entrevistados estavam mais descontentes com a sua própria mídia: 80% disseram que a mídia exagera na cobertura das notícias ruins; 64% concordam que raramente encontram na grande mídia as informações que gostariam de obter; 45% não concordam que a cobertura da grande mídia seja acurada; e 44% declaram ter trocado de fonte de informação nos 12 meses anteriores por terem perdido a confiança



Um leitor atento, no entanto, que não se inclua entre os brasileiros entrevistados e não confie tanto assim na mídia, poderá, ele próprio, visitar o site da Edelman – a maior empresa de relações públicas do planeta, com sede em New York/Chicago – e obter informações fundamentais que não encontrará na matéria de O Globo sobre a tal pesquisa.


O "2008 Edelman Trust Barometer" foi realizado nos meses de outubro e novembro de 2007 e os 150 (isso mesmo, cento e cinqüenta) entrevistados, por telefone, no Brasil, são considerados (por quais critérios?) "líderes de opinião" – 50 deles entre 25 e 34 anos e 100 entre 35 e 64 anos. Eles têm curso superior, pertencem aos 25% detentores do maior nível de renda por domicílio e têm grande interesse em assuntos relacionados à mídia, à economia e aos negócios públicos.

Omar disse...

http://rsurgente.zip.net/

José Elesbán disse...

Que tal este?:
"Telespectadores da edição de terça-feira (22/1) do Jornal da Globo e leitores do jornal O Globo (24 e 25/1) foram surpreendidos com a informação de que "brasileiros confiam mais na mídia" e que "o governo ficou em último lugar" (entre as instituições mais confiáveis), segundo pesquisa realizada por uma empresa de nome Edelman. Surpreendidos porque outros resultados divulgados recentemente indicam tendência exatamente oposta.

O que justificaria mudança tão repentina na opinião dos brasileiros?"

Blogoleone, 31/01/2008.