Todos os jornalões, SEM EXCEÇÃO, apoiaram, ajudaram e engrandeceram a ditadura que a “Folha”, agora, chama de dita-BRANDA. Para eles foi BRANDA e enriquecedora. Além de não terem sofrido coisa alguma. Não tiveram o mínimo de censura.
O general Hugo Abreu, chefe da Casa Militar do “presidente” Geisel, conta os diálogos que manteve durante anos, com Otavio Frias pai, Julio Mesquita, Nascimento Brito, Roberto Marinho.
São diálogos esclarecedores, elucidativos, autênticos, pois contados pelo personagem maior do lado oficial, com outros, menores, do lado particular. Hoje fala muito em publicar documentos da ditadura. Basta ou bastaria editar esse livro (“O outro lado do Poder”) e distribuir pelo Brasil todo. Principalmente em universidades, os jovens hoje, obrigados a ler esses jornalões que traíram a Democracia e a Liberdade de Imprensa, não conhecem o passado. Da Tribuna da imprensa.
N.E. - Leia o restante da matéria no primeiro comentário abaixo, pois a Tribuna da imprensa (burricamente) não tem linque permanente para os artigos.
O general Hugo Abreu, chefe da Casa Militar do “presidente” Geisel, conta os diálogos que manteve durante anos, com Otavio Frias pai, Julio Mesquita, Nascimento Brito, Roberto Marinho.
São diálogos esclarecedores, elucidativos, autênticos, pois contados pelo personagem maior do lado oficial, com outros, menores, do lado particular. Hoje fala muito em publicar documentos da ditadura. Basta ou bastaria editar esse livro (“O outro lado do Poder”) e distribuir pelo Brasil todo. Principalmente em universidades, os jovens hoje, obrigados a ler esses jornalões que traíram a Democracia e a Liberdade de Imprensa, não conhecem o passado. Da Tribuna da imprensa.
N.E. - Leia o restante da matéria no primeiro comentário abaixo, pois a Tribuna da imprensa (burricamente) não tem linque permanente para os artigos.
Um comentário:
Trecho: Hugo Abreu, como fazia todo dia, telefonava para os quatro donos dos jornalões. Começou por Otavio Frias, da “Folha” e de uma rodoviária que engarrafava a todo o centro da cidade. Otavio Frias atendendo: “General, estou aqui de mão na pala, em continência”. E o general: “Hoje não estou telefonando como amigo. Quero dizer que se amanhã sair o espaço em branco como hoje na terceira página, o jornal não sairá mais”.
No dia seguinte, preencheram o espaço em branco em “três dimensões” para agradar o general. E não foi apenas na questão da Liberdade da Imprensa. Na defesa dos seus interesses particulares que cresciam e enriqueciam, a “Folha” e o doutor Frias prosperavam traindo a Liberdade de Imprensa. Continuam no mesmo estilo.
O “governador” Abreu Sodré contratou o coronel Fontenelle para fazer em São Paulo o que fizera no Rio: ordenar e administrar o trânsito. Conhecedor do assunto, Fontenelle chegou, viu e constatou: o engarrafamento era provocado pelas rodoviárias da “Folha”.
Redistribuiu a localização dos ônibus, a tranquilidade foi imediata. Mas prejudicou o faturamento do doutor (doutor mesmo) Frias. Este, revoltado, foi ao palácio do governo, entrou derrubando todo mundo, botou a mão na cara do Sodré, falou: “Ou você demite esse coronel ou eu demito você”.
Como o “governador” sabia que era verdade, não pelo prestígio do jornalão, mas pelos contatos do doutor Frias, demitiu imediatamente o coronel Fontenelle. Na mesma noite, emocionado, Fontenelle deu entrevista à televisão. Horrorizou o País, morrendo diante das câmeras. Otavio Frias não foi indiciado por crime DOLOSO, nem mesmo por crime CULPOSO.
O general conta episódios vários ocorridos com os proprietários dos 4 jornalões. Um dia telefonou para doutor (?) Roberto Marinho a respeito de uma nota que não era para sair.
O general conta: “Disse a ele que aquilo não poderia sair mais. Ele não gostou. No dia seguinte dei um jantar para ele na minha casa, ficou satisfeitíssimo”. E perguntou se podia dizer que jantara comigo”.
Tudo se passava dessa maneira. A ditadura (para a “Folha” dita-BRANDA) não queria VISIBILIDADE pagava em RECIPROCIDADE.
Nos últimos tempos, não houve nada mais importante para a LIBERDADE DE IMPERNSA do que a decisão corajosa, lúcida e transparente do ministro Celso de Mello.
Não saiu uma linha em lugar algum, jornalão, rádio ou televisão. FHC mandou pagar 232 milhões aos Diários Associados, antes da “sentença transitada em julgado”. E o pedido de indenização era uma farsa: PREJUÍZOS DA TV-TUPI na ditadura. Há! Há! Há! (Qualquer dúvida, perguntem ao jornalista Gilberto Chateaubriand.)
O que salvou o conhecimento foi o site do Supremo, o mais visto da internet. Dezenas de milhares de advogados, de juízes de primeira instância, da Justiça superior, todos acessam diariamente esse site, não podem desconhecê-lo.
PS – Um advogado famoso (por quê?) é tão vaidoso e exibicionista, que plantou notícia na principal coluna de “O Globo”, informando que estava com pneumonia. Só não disse que a pneumonia é leve e há perigo de escapar.
N.E. - trecho restante do artigo iniciado acima, de Hélio Fernandes, na Tribuna da Imprensa.
Postar um comentário