O Banco Central promoveu, nos últimos meses, uma forte mudança na carteira de investimentos das reservas internacionais. Resgatou, em apenas um ano, US$ 24,3 bilhões que estavam aplicados em títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Também deslocou uma montanha de recursos para papéis americanos de prazo mais curto, numa realocação que, apenas em maio, chegou a US$ 12 bilhões.
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Com reservas de US$ 209,821 bilhões, o Brasil é o quarto maior financiador do Tesouro americano, atrás da China, do Japão e do Reino Unido. Nessa condição, os seus movimentos não passam despercebidos no mercado financeiro. A grande dúvida é se o BC já estaria colocando em marcha uma estratégia de fuga do dólar, cuja perda de valor parece inevitável depois que os Estados Unidos promoveram monumentais estímulos monetários e fiscais para reanimar a sua economia.
Texto do Valor Econômico, no blog do Luís Nassif.
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