Manuel Zelaya conseguiu ontem (sexta) à tarde cruzar a fronteira, entrando em Honduras (departamento de Paraíso), mas devido à repressão militar, acabou obrigado a retornar à Nicarágua (cidade de Las Manos). Muitos manifestantes foram presos, os militares usaram gás lacrimogêneo e tiros contra a multidão. Duas pessoas foram baleadas. Dentre os detidos, encontra-se Nikole Amaya, ativista de software livre.
Em Tegucigalpa, dois ministros do governo legítimo foram presos, junto com mais seis pessoas.
Governo golpista hondurenho impõe toque de recolher de 30 horas na região de fronteira com a Nicarágua. Toque de recolher começou ontem (sexta) ao meio-dia e deve terminar hoje (sábado) às 18:00 horas.
Entrada de Zelaya em seu país foi elogiada como um ato heróico e correto pelo Presidente da Assembléia Geral da ONU, Miguel D'Escoto. A secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton classificou a ação como imprudente. A chanceler hondurenha Patricia Rodas declarou, em referência à crítica de Hillary Clinton, que deve-se "fazer uma séria diferença" entre quem se manifesta pacificamente e aqueles que sacam fuzis. Clinton "debe hacer una seria diferencia entre estos grupos y si no la puede ver, entonces no estamos hablando de la misma democracia, ni del mismo conflicto".
3 comentários:
Manifestante pro Zelaya aparece muerto en El Paraiso
Pinochetismo en Honduras: Ya hay muertos, detenidos y torturados en la frontera hondureña con Nicaragua
Confirmado: Régimen golpista hondureño asesinó a seguidor de Zelaya con diez puñaladas
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