quarta-feira, 15 de julho de 2009

Honduras: Movimientos sociales resisten. Feministas toman el Instituto de la Mujer. Zelaya llama a la insurrección

Zelaya llama a la insurrección popular contra régimen golpista en Honduras. Marcha a embajada de EEUU. Frente Juvenil contra el Golpe llama a la huelga general.
Feministas en resistencia

Tegucigalpa M.D.C., 14 de julio de 2009

Toma del Instituto Nacional de la Mujer - Honduras

Las Feministas en Resistencia nos estamos tomando las instalaciones de Instituto Nacional de la Mujer - nuestro Instituto - luego de conocer que ha sido nombrada la señora Maria Martha Díaz Velásquez como ministra de este gobierno golpista y usurpador.

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2 comentários:

Unknown disse...

Golpe consumado

O golpe de Estado em Honduras pelo menos ajudou a sepultar a constrangedora campanha publicitária da “Gloriosa” iraniana. Sintomática e previsivelmente, os inimigos ocidentais de Ahmadinejad mostram-se cautelosos em relação à democracia hondurenha. Nem sempre a mitologia libertária serve a todos os interesses em jogo.
Resta pouco a acrescentar às origens e aos desdobramentos da deposição de Manuel Zelaya. Trata-se de uma reedição bem-sucedida do levante contra Hugo Chávez, de 2002, na Venezuela: imprensa, partidos políticos e associações empresariais unidos no levante autoritário, oscilações determinantes das Forças Armadas, letargia de grande parte da sociedade e algum belicismo das minorias atuantes.
Golpe de feitio tradicional, portanto, e também no discurso pseudo-legalista dos revoltosos. Sempre há perigos a combater, um interesse nacional a salvaguardar. Os comunistas de nosso 1964 viraram os atuais vilões do Eixo do Mal – substituídos, para o folclore tropical, pelo coronel venezuelano. E novamente a defesa da “democracia” serve como justificativa para destruí-la. O apoio popular legitima o golpe, não a mudança constitucional proposta por um presidente eleito. Governantes podem ser depostos, mas nunca reeleitos, pelo clamor das ruas.
Um aspecto incômodo da cobertura jornalística é a simpatia concedida aos silêncios (omissões?) de Barack Obama. As ambigüidades do episódio hondurenho sugerem cautela. Não há razões para acreditar que o governo dos EUA deixou de apoiar, direta ou indiretamente, sabotagens contra adversários. A proximidade dos golpistas com antigos funcionários da Casa Branca deixa pouco espaço para dúvidas.
Acusações inócuas e sanções paliativas alimentarão o antiamericanismo da população hondurenha, fortalecendo a posição do governo provisório e mantendo o chavista Zelaya afastado até as eleições de novembro. Eis a saída cômoda (e irrevogável) para os lados mais fortes envolvidos.

zejustino disse...

O golpe deixou a impressão que Honduras ainda é quintal da CIA e do Departamento de Estado. Será que o governo ianque está dividido? Isto é, a banda podre do governo, a que faz o trabalho sujo da plutocracia e que tenta perpetuar seu poder pelo mundo com terrorismo e golpes de Estado não está aceitando muito bem o "negrito" na Presidencia? Ou mudou a tática na política externa? Quer dizer, a banda podre comete a barbárie mas o Presidente faz de conta que não concorda. O governo ianque discorda publicamente mas concorda e apoia nos bastidores.