Aceitar esses novos atores no cenário político tem sido complicado para setores tradicionais da sociedade latino americana acostumados aos benefícios dos regimes oligárquicos ou mesmo dos tolerados estados democráticos de raiz liberal-burguesa.
Por isso, diante da inexorável existência desses novos governos e governantes uma elite conservadora sentindo-se ameaçada na estabilidade de seus poderes tem recorrido a insidiosas campanhas golpistas para as quais conclama intelectuais, políticos e a mídia aliada com o intuito de repercutir deles uma imagem negativa que os abale, os enfraqueça, os ponha abaixo.
É nesse contexto que, na busca de um rótulo de comprovada eficácia propagandística, essas campanhas foram desenterrar o populismo, identificador de forma de governo que vicejou nos anos 1940, 1950, 1960 em vários países da América Latina.
Ainda que vivamos hoje numa realidade nacional e internacional completamente diferente das que o geraram naqueles anos não há nada que uma boa plástica semântica não consiga fazer rejuvenescendo um velho e até há pouco quase esquecido conceito.
O texto completo pode ser encontrado no Vi o Mundo.
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