Isabel Azevedo Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) recebeu nesta segunda-feira, logo cedo, uma ligação de um colega da subsede de Osasco: “Aquele rapaz que socorreu a policial é um professor daqui da cidade. Nós vamos encontrá-lo, para esclarecer tudo isso”.
Diretores de subsede da Apeoesp de Osasco passaram a manhã e a tarde investigando. Lembravam-se de tê-lo visto em Osasco em meio aos professores. Conferiram listas dos que vieram para a assembleia da sexta-feira, 26 de março, no Palácio dos Bandeirantes. Conversaram com muitos colegas.
No começo desta noite descobriram que o suposto professor é um policial militar do serviço reservado (ou secreto) da Polícia Militar paulista. É um P2, como são chamados.
A caráter para não levantar suspeitas (garotão barbado, jeans, mochila nas costas), o jovem policial infiltrado embarcou no ônibus dos professores de Osasco, como se fosse um deles. Daí o pessoal da subsede de Osasco ter achado inicialmente ele que era um colega.
Este texto completo no Vi o Mundo.
É possível também conferir este outro texto, também no Vi o Mundo, sobre o "serviço reservado" da PM, do governo Serra.
Por fim, no RS Urgente, Marco Weissheimer comenta as semelhanças de atitudes entre os governos tucano do RS e de SP, seu viés repressivo sobre os movimentos sociais, e os agentes infiltrados (provocadores?) das polícias militares.
Um comentário:
http://blogoleone.blogspot.com/2010/03/pm-ferida-em-manifestacao-foi-socorrida.html
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