De acordo com a declaração formulada em uma comissão parlamentar em Washington pelo comandante Gomecindo López, integrante da Unidade de Operações Especiais da polícia de El Paso, diversos integrantes de cartéis da droga tem sua residência habitual em território ianque, realizam seus negócios no México e depois voltam a cruzar a fronteira. (Fonte: La Jornada)
Poucas dúvidas parecem restar de que se as autoridades anti-narcóticos dos Estados Unidos, com toda quantidade de recursos que dispõe não efetuarem uma batida efetiva contra o tráfico entre esse país e o México deve ser porque mediam interesses economicos em jôgo. E com toda lógica o diário mexicano assinala que ainda que os corpos policiais disponham de abundante informação sôbre a deliquência organizada, ela não se traduz necessariamente em prisões.
Como antecedente acrescente-se a indulgência em que se beneficiou o Banco Wanchovia uma vez que se descobriu que essa empresa realizou, em coisa de dois anos, operações irregulares de 374 bilhões de dólares que possivelmente constituiram uma colossal operação de lavagem de dinheiro. E a êle se soma o contrabando de armas de fogo com destino a gangs violentas, que em data recente escandalizou a sociedade mexicana.
Assim, enquanto a DEA pronuncia habituais atos de fé contra os narcotraficantes, integrantes dos cartéis pernoitam tranquilamente em território ianque como se estivesse na própria casa. Se por acaso não se trata de uma dupla face do país hospedeiro, que alguém ilumine nossas idéias.
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