Transportes, serviços públicos, escolas e sistemas de saúde paralisaram atividades nesta terça-feira na Grécia, enquanto ‘inspetores' da União Europeia e do FMI visitam Atenas para avaliar a situação econômica desagregadora. Um ano após a concessão da ajuda financeira para evitar a quebra do país, o quadro só piorou, com aumento do déficit público que se pretendia reduzir. Motivo: arrocho ministrado pelos ‘inspetores' dos mercados produziu recessão, desemprego e queda na receita do Estado. O que se discute agora é a urgência de um novo pacote de ‘ajuda' para evitar a falência que poderia contaminar todo o ambiente europeu e gerar novos Estados zumbi (Espanha na mira). O custo do novo auxílio seria um repiquete do arrocho sobre o setor público, com cortes adicionais em serviços essenciais, esfarelando a rotina já dramática de um país à deriva, cujo leme foi entregue à tempestade.
(Carta Maior; 4º feira, 11/05/ 2011)
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