A morte de Osama Bin Laden pode abrir um precedente para assassinatos cometidos por Estados no futuro, sugere um relatório escrito por parlamentares britânicos.
De acordo com o documento, "a natureza do assassinato de Bin Laden pode ser sinal de que os EUA teriam tendência cada vez maior de matar membros da Al Qaeda do que capturá-los".
"Uma implicação maior é que a morte possa ser vista como precedente para o assassinato de indivíduos por qualquer país, além de fronteiras nacionais, pelo menos quando envolver terrorismo."
Preparado pela Câmara dos Comuns - a Câmara dos Deputados do Parlamento do Reino Unido -, o relatório diz ainda que "quanto mais Estados agirem assim, mais aceitável, pelo menos politicamente, se torna, mesmo que não o seja em termos das leis internacionais."
A notícia é da BBC Brasil, e está disponível no UOL.
Um comentário:
Vale lembrar o que já foi publicado aqui: se um comando especial venezuelano, ou cubano, invadisse Miami para assassinar Posada Carriles, o que diriam, ou fariam, os governos do Reino Unido, ou dos Estados Unidos?
Posadas Carriles foi condenado na Venezuela por um atentado terrorista que derrubou um avião cubano em território venezuelano.
Vive em Miami sem ser importunado, pelo que consta.
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