O pacto da morte. Banal. Dos pobres. Da gente mais criativa e lutadora. Morte do futuro. No início a força bruta das armas de fogo. Mais de mil homens. Subindo e atirando. No meio a gente. Mesmo não atingidos no corpo, perfurados na alma. No fim a mídia inteira. Vingativa, desde que Tim Lopes, a soldo da TV Globo, foi preso, torturado e morto no morro do Alemão. No final a tragédia pulava amarelinha. Às 17 horas eram 18 mortos. No Jornal Nacional eram "apenas" 13 mortos. Na manhã da quinta feira a Manchete: foram 19 mortos. (...) Na hora de dormir: os caveirões desceram como um rabecão, pingando sangue, com os corpos amontoados qual um frigorífico. Foram 40 mortos. Mentira, omissão, bravata e "amargo remédio para o povo do Rio de Janeiro". No Jornal Nacional apenas autoridades justificando a mortandade. Sem a voz do Ministério Público ou da OAB. A volta da ditadura militar. A mídia brasileira regrediu mais de 20 anos no tempo. José do Vale Pinheiro Feitosa. Na revista O Lobo.
Um comentário:
Esses sao os que nos chamamos de filhos das putas, e ai, Jean, so escrever? Facam alguma coisa, pelamordedeus!!! COLERA
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