O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), foi indiciado pela Polícia Federal no relatório que apurou a existência de uma suposta "Máfia Verde" em Santa Catarina. O grupo integrado por ele atuaria na negociação de licenças ambientais para empreendimentos imobiliários. O relatório foi entregue à Justiça na semana passada e o nome de outros indiciados foram confirmados hoje. O material será remetido ao Ministério Público Federal, que decidirá se oferecerá a denúncia contra os envolvidos.
Na época em que o esquema veio à tona, por meio da Operação Moeda Verde, da PF, no esquema. Após saber do indiciamento, Berger disse que só deve se manifestar em entrevista coletiva que ainda não teve horário definido.
Berger foi indiciado pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva, formação de quadrilha e advocacia administrativa. Além dele, seu irmão Dilmo Berger, o procurador da prefeitura, Jaime de Souza, e o presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) também foram indiciados. Todos negam as acusações.
Eles constam na lista de indiciados que chega ao total de 54 pessoas, 32 a mais do que as citadas quando a Operação Moeda Verde teve início, no dia 3 de maio. Na ação da Polícia Federal, 22 empresários e políticos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram presos acusados de participação no esquema.
Na manhã desta terça-feira, o juiz da Vara Federal Ambiental em Florianópolis, Zenildo Bodnar, concedeu uma entrevista coletiva e destacou que não existirão novas prisões no decorrer do processo. "As 22 pessoas foram presas em maio para garantir a integridade e materialidade das provas", destacou. "Agora as provas estão materializadas e no processo. A ação vai prosseguir e eventuais prisões só ocorrerão quando a sentença for definida."
UM GAÚCHO INDICIADO RECEBEU MEDALHINHA POR SER BOM EMPRESÁRIO NA SEMANA RETRASADA!
Nenhum comentário:
Postar um comentário