Os jornais Zero Hora e Correio do Povo vêm utilizando um curioso critério para a publicação de nomes citados pelo ex-diretor de Serviços Administrativos da Assembléia Legislativa, Ubirajara Macalão, como envolvidos no esquema da fraude dos selos. Logo no início do escândalo, quando Macalão citou o suposto envolvimento de ex-deputados petistas, os nomes dos mesmos foram publicados, inclusive com quadros ilustrativos. Agora, reina o silêncio em torno do nome dos novos acusados. Ontem, Macalão prestou um depoimento de quatro horas na 6ª Delegacia da Polícia Civil, de Porto Alegre, quando entregou um CD com fotos, gravações e documentos sobre o caso. Segundo ele, esse material comprovaria a entrega de 120 mil a 130 mil selos a três deputados estaduais e de mais de 2 milhões de selos a um ex-vereador da capital (já falecido) para uso em campanhas eleitorais. Até aí, os jornais publicaram, sem citar os nomes, porém.
Os nomes citados por Macalão, conforme já noticiaram outros veículos de comunicação da capital, foram os dos deputados estaduais Paulo Brum (PSDB), atual vice-presidente da Assembléia, Kalil Sehbe (PDT), do ex-deputado Edmar Vargas (PTB) e do ex-vereador de Porto Alegre, Isaac Ainhorn, já falecido. Ao longo do processo, Macalão já mudou de versões várias vezes, o que justificaria a prudência na divulgação dos nomes. Cabe questionar, porém, porque nomes só foram divulgados quando havia petistas envolvidos.
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