quarta-feira, 10 de junho de 2009

A dívida que nos governa

As políticas definidas para o Brasil são, há décadas, marcadas pelo que determina sua dívida pública. Ela é o argumento para que orçamentos sejam cortados, áreas sociais sejam penalizadas e legislações sejam mudadas.

Ao longo dos anos, ela passou por uma significativa mudança de perfil. Aos compromissos junto a bancos privados internacionais e instituições multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), juntou-se uma explosiva dívida "interna", formada por títulos governamentais negociados semanalmente pelo Tesouro Nacional. Porém, essa mudança não alterou a principal característica do endividamento: o saque dos recursos públicos por especuladores nacionais e estrangeiros, que também podem livremente aplicar em títulos da dívida "interna". Entre 1995 e 2009, a dívida interna cresceu 25 vezes, tendo subido de R$62 mil milhões para R$1,6 MILHÃO DE MILHÕES, enquanto a dívida externa aumentou 80%, de US$ 148 mil milhões para US$267 mil milhões. A soma destas duas dívidas (valor da soma em R$) representa nada menos que 80% do PIB brasileiro (tudo que o país produz em um ano), e sobre a maior parte delas incidem taxas de juros altíssimas, muito maiores que as pagas pelos países ricos.

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