A noite de quarta-feira, dia 3 de junho, o Senado da república deu uma aula de análise política. Não foi uma lição de atitude republicana, tampouco defesa da cidadania e nem do interesse nacional. O que se viu foi a materialização de dois conceitos: o de sobre-representação e o do eufemismo como arma do discurso. O primeiro conceito se encontra na “sinceridade” da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) que acumula o mandato pelo novo estado e também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). O segundo, o eufemismo, se encontra nas palavras da nobre e ilibada senadora, ao afirmar que uma Medida Provisória de sua autoria, a MP 458, vai “dar segurança jurídica” para a Amazônia Legal.
Confira a análise de Bruno Rocha em Estratégia e Análise.
2 comentários:
A MP458 é de autoria de Mr. Mangabeira Unger, portanto do presidente Lula, já nas regularizações até 1500 ha (15 km2 = áreas 3 por 5 km de extensão). Foi bastante piorada pelo Congresso (inter)Nacional, mas logo Lula dirá se vem e a que virá.
Leandro Fortes (Carta Capital) e o Delegado Protógenes estiveram dando entrevista à TV educativa do Paraná anteontem. Lá o Delegado informou ter identificado Mr. Unger assessorando em 19992 Daniel Dantas e grupo internacional de 'players' em um mega projeto de expropriação de empresas, recursos e terras brasileiras. Desse projeto teria resultado a doação da Vale, do sistema de telefonia, de parte da Petrobras(x) e de reservas minerais. Provavelmente esta doação agora de uma área maior que a da França só em lotes de mais de 400 ha seja sequência daquele projeto.
seguranca jurídica = permissao para burlar a lei
Postar um comentário