quinta-feira, 11 de junho de 2009

Empresas de comunicação cerceiam a liberdade de informação

Esse fato aparece nitidamente também no editorial publicado hoje pelo jornal O Globo que afirma: “As perguntas, encaminhadas por escrito, são de propriedade do jornalista e do veículo a que ele representa”. Pela lógica desse argumento canhestro, se as perguntas são propriedade do veículo, as respostas também o são. A informação é, portanto, uma propriedade do veículo que se auto-intitula porta-voz dos interesses da sociedade. Cabe perguntar quem conferiu às empresas de comunicação (cujo principal objetivo é o lucro) esse título de representantes da sociedade. O editorial de O Globo invoca a Constituição brasileira. Pois bem, pela Constituição o que confere legitimidade à representação da sociedade é o voto popular. Não consta que tais empresas tenham sido eleitas para tal finalidade. O mais incrível é que o mesmo editorial critica a Petrobrás por “violar o direito da sociedade ser informada, sem limitações”. Leia-se: “viola o direito da sociedade ser informada por nós, empresas de comunicação, sem as limitações estabelecidas por nós”.

Texto completo no RS Urgente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Interesse da sociedade? eu faco parte da sociedade, pelo que me consta nao dei poder a ninguém para me representar. Deusmelivreeguarde ser representada pelo PIG.
Liberdade de expressao? Só qdo. é para eles! Cadê o audio do grampo do Gilmar???? Vcs. perderam a credibilidade, nao representam ninguém que nao seja da turma de Higienópolis.

José Elesbán disse...

He, he, he, ...