"Inúmeros provedores de notícias usam o trabalho de autores, editoras e emissoras de rádio e TV sem pagar nada por isso", diz a petição enviada a Viviane Reding, a comissária de mídia e telecomunicações da União Europeia. "Isso, a longo prazo, ameaça a produção de conteúdo de alta qualidade e um jornalismo independente."
As editoras europeias estão preocupadas porque pretendem gerar receita cobrando dos usuários dos seus sites, e sair da dependência dos anunciantes. Até o momento, somente um pequeno grupo de jornais e revistas, incluindo o The Wall Street Journal e o The Financial Times, tem tido sucesso cobrando dos leitores para consultar os seus sites.
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3 comentários:
Parece que as receitas de publicidade não são suficientes para este povo, e ele quer tirar mais leite de uma velha pedra.
No caso do Brasil, pelo menos, os direitos sobre matérias jornalísticas são bastante restritos, em favor do acesso social à informação. Acho que em vários países europeu também é assim. O que eles querem é modificar as leis de forma a transformar jornalismo em propriedade. Há propostas esdrúxulas, como a proibição do uso de hiperlinks, e outras mais elaboradas (como no PL Azeredado), em forma de leis vagas que se regulamentam por meio de softwares ("code is law").
A tentativa de controlar a internet através dos direitos de autor não é mais que uma tentativa de retirar poder ao povo.
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