Durante meses o governo dos EUA insistiu em que o pior da "recessão" está chegando ao fim e que os primeiros sinais da retomada estão à vista. A realidade é o oposto. A crise financeira que começou em agosto de 2007 no pequeno segmento de "sub-prime", ou de alto risco, relativo ao mercado de dívidas hipotecárias de US$ 20 milhões de milhões, está agora se espalhando, legalmente, para o segmento "prime", ou de alta qualidade. A economia da única superpotência mundial está a tornar-se cada vez mais parecida com a do Império Romano no século IV, quando este colapsou em anarquia, dívidas e caos.
As nações do mundo estão tomando medidas para se afastar da dependência do dólar. China, Rússia, Brasil e Cazaquistão estão em busca de uma nova moeda para as reservas. A China está silenciosamente fazendo acordos bilaterais de swap de moedas com parceiros comerciais asiáticos, assim como a América Latina e os antigos países da União Soviética. A principal moeda comercial da Área de Livre Comércio China-ASEAN [1] provavelmente não será o dólar. Na América Latina, os países da ALBA [2] estão mudando do dólar para o sucre como divisa do comércio, a partir de janeiro de 2010. O Mercosul passará a recusar o dólar no comércio exterior em 2011.
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