POR JOSÉ ANTONIO MEIRA DA ROCHA
PUBLICADO EM: JORNALISMO INVESTIGATIVO
Esta matéria investigativa tem o objetivo didático de mostrar aos meus alunos como se faz análise de material digital. A fim de despertar interesse dos estudantes, uso um fato midiático de grande repercussão, embora de importância reduzida.
O perito em áudio Ricardo Molina de Figueiredo sustenta que um vídeo de celular identificou um rolo de fita adesiva batendo na cabeça do candidato à presidência do Brasil, José Serra, em passeata. Uma mancha identificada como rolo de fita adesiva aparece em apenas um quadro do vídeo. Decupado quadro a quadro, já mostrei que o “rolo” é apenas um artifact de compressão de vídeo: um defeito de compressão que aparece como um quadrado de bordas bem definidas, retas, com o interior borrado e difuso.
A justificativa de Molina para a mancha aparecer em apenas um único quadro do vídeo é de que a velocidade do rolo de fita seria muito alta, cerca de 40 km/h.
A dúvida que um jornalista investigativo deve procurar responder é: a fita arremessada poderia ser captada em um vídeo de celular?
Vejam mais detalhes em BLOG DA COROA
3 comentários:
Dúvida cruel rsrsrsrs
É por isso que adoro ler blogs, assim posso avaliar melhor "muuuuuuita" coisa.
Beijinhos
O mais avançado dos celulares ainda não possui esta capacidade...
agora não é mais bye, bye serra
é Resquiate in pace, nosferatu!!
Marina Silva vai votar na Dilma!
http://www.professorbeto.com.br/blogueiros/politica/?p=2192
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