segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Na divergência, para onde vai a nossa criatividade?

A discussão política que tomou conta do país, inflamada pela ocorrência do segundo turno das eleições presidenciais, demonstra claramente que, quando a emoção aflora de forma descontrolada, uma das nossas mais obscuras faces também vem à reboque: a intolerância.

Entre o posicionamento e a defesa das nossas ideias e convicções e o rótulo que colamos naqueles dos quais divergimos, existe um grande espaço a ser preenchido de forma inteligente e madura, e que precisa ser reconhecido.

Uma das maiores – e mais utópicas, concordo – buscas da civilidade é a da convivência inteligente entre as ideias. Ideias são e precisam ser plurais, assegurando a diversidade positiva e fortalecendo convicções construtivas. O choque entre elas, as ideias, será sempre inevitável e necessário. É justamente nesse choque que elas se lapidam, se aprimoram, se completam. Quando evoluem, passam até mesmo a compartilhar intersecções criativas, que as potencializam mutuamente.


Confira o texto completo no Webinsider.

Um comentário:

José Elesbán disse...

Gostei da abordagem, embora não tenha gostado da conclusão...