A discussão política que tomou conta do país, inflamada pela ocorrência do segundo turno das eleições presidenciais, demonstra claramente que, quando a emoção aflora de forma descontrolada, uma das nossas mais obscuras faces também vem à reboque: a intolerância.
Entre o posicionamento e a defesa das nossas ideias e convicções e o rótulo que colamos naqueles dos quais divergimos, existe um grande espaço a ser preenchido de forma inteligente e madura, e que precisa ser reconhecido.
Uma das maiores – e mais utópicas, concordo – buscas da civilidade é a da convivência inteligente entre as ideias. Ideias são e precisam ser plurais, assegurando a diversidade positiva e fortalecendo convicções construtivas. O choque entre elas, as ideias, será sempre inevitável e necessário. É justamente nesse choque que elas se lapidam, se aprimoram, se completam. Quando evoluem, passam até mesmo a compartilhar intersecções criativas, que as potencializam mutuamente.
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Um comentário:
Gostei da abordagem, embora não tenha gostado da conclusão...
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