O exército sírio enviou nesta terça-feira reforços à cidade de Deraa, no sul, onde continua disparando contra os habitantes, um dia depois de matar 25 pessoas para pôr fim, pela força, aos protestos contra o governo.
"Novos reforços das forças de segurança e do exército entraram em Deraa. Háum tanque na praça Kaziet al Balad, no centro da cidade", informou um militante de direitos humanos, Abddulah Abazid, contatado por telefone pela AFP. "Os disparos continuam contra os habitantes", afirmou ainda.
"A mesquita de Abu Bakr Asidiq é alvo de intensas rajdas e um franco-atirador está postado na mesquita d Bilal al Habachi. Há tanques e barreiras instalados nas entradas da cidade, o que impede a entrada das pessoas em Deraa", contou ainda.
Ao menos 500 pessoas foram detidas em outras partes da Síria nesta terça, segundo a organização defensora dos direitos humanos Sawasiah. A organização independente disse ter recebido informações de que ao menos 20 pessoas morreram em Deraa desde que os tanques entraram na cidade na segunda-feira, mas a comunicação com o sul da cidade, impediu a confirmação da informação.
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Um comentário:
Curiosamente em relação à Síria, como já havia acontecido com relação ao Bahrein, a ONU não levantou resoluções, nem a OTAN parece disposta a ataques para fins humanitários...
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