domingo, 24 de abril de 2011

A rapina do século: O assalto aos fundos soberanos líbios

por Manlio Dinucci [*]

Banco Central da Líbia. O objetivo da guerra na Líbia não é apenas o petróleo, cujas reservas (estimadas em 60 mil milhões de barris) são as mais importantes da África e cujos custos de extração estão entre os mais baixos do mundo. Nem, tão pouco, o gás natural, cujas reservas são estimadas em cerca de 1500 mil milhões de m3. Na mira dos "voluntários" da operação "Protetor unificado" também estão os fundos soberanos, os capitais que o Estado líbio investiu no estrangeiro.

Os fundos soberanos geridos pela Libyan Investment Authority (LIA) são estimados em cerca de 70 mil milhões de dólares, que sobem a mais de 150 se incluírem os investimentos estrangeiros do Banco Central e de outros organismos. E poderiam ser ainda mais importantes. Ainda que sejam inferiores aos da Arábia Saudita ou do Kuwait, os fundos soberanos líbios caracterizam-se pelo seu crescimento rápido. Quando a LIA foi constituída em 2006, ela dispunha de 40 mil milhões de dólares. Em apenas cinco anos ela efetuou investimentos em mais de uma centena de sociedades norte-africanas, asiáticas, européias, norte-americanas e sul-americanas: holdings, bancos, imobiliário, indústria, companhias de petróleo e outras.

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