por Manlio Dinucci [*]
Banco Central da Líbia. O objetivo da guerra na Líbia não é apenas o petróleo, cujas reservas (estimadas em 60 mil milhões de barris) são as mais importantes da África e cujos custos de extração estão entre os mais baixos do mundo. Nem, tão pouco, o gás natural, cujas reservas são estimadas em cerca de 1500 mil milhões de m3. Na mira dos "voluntários" da operação "Protetor unificado" também estão os fundos soberanos, os capitais que o Estado líbio investiu no estrangeiro.
Os fundos soberanos geridos pela Libyan Investment Authority (LIA) são estimados em cerca de 70 mil milhões de dólares, que sobem a mais de 150 se incluírem os investimentos estrangeiros do Banco Central e de outros organismos. E poderiam ser ainda mais importantes. Ainda que sejam inferiores aos da Arábia Saudita ou do Kuwait, os fundos soberanos líbios caracterizam-se pelo seu crescimento rápido. Quando a LIA foi constituída em 2006, ela dispunha de 40 mil milhões de dólares. Em apenas cinco anos ela efetuou investimentos em mais de uma centena de sociedades norte-africanas, asiáticas, européias, norte-americanas e sul-americanas: holdings, bancos, imobiliário, indústria, companhias de petróleo e outras.
Vejam o texto completo em PATRIA LATINA
Nenhum comentário:
Postar um comentário