Os governos da França e da Itália disputam o papel de protagonista na colonização da Líbia enquanto satisfazem seus leitores mais xenófobos.
A idéia de “missão humanitária” que os paises europeus estão levando a cabo na Líbia ficaram mais claras nas palavras do ministro de Assuntos Exteriores italiano Franco Fratttini: "Reconhecemos os rebeldes de Bengasi como interlocutores - explicou o político conservador - o conselheiro delegado da (a petroleira estatal) ENI, Paolo Scaroni está contatando o Conselho Nacional Trasitório para renovar a cooperação no campo petrolífero".
A Italia, que até recentemente tem tentado salvar sua relação privilegiada com Khadafi (um vínculo que consentiu à ENI o controle da maior parte do fluxo de petróleo que chega de Líbia a Europa) mudou de de lado com um só objetivo: garantir seu abastecimento energético. Não poderia ser de outra maneira: A Liga Norte, o partido xenófobo que exerce o papel de sócio principal do desgastado governo de Silvio Berlusconi, já deixou bem clara sua idéia sobre as relações com Tripolí: "Não é possível que outros paises levem o petróleo e nos deixem aos clandestinos" disse um porta-voz da formação autonomista em referência aos refugiados políticos. A algumas semanas das eleições municipais, a frustração dos liguistas é máxima: enquanto milhares de migrantes procedentes do Norte da África seguem desembarcando nas costas italianas, fracassa a intenção do ministro transalpino do Interior, Roberto Maroni (de la Liga Norte) de livrar-se do problema acima enviando-lhes a outros países. Sugestão de seu líder Umberto Bossi, que frente aos jornalistas propôs uma simples solução: Os imigrantes? "que não encham meu saco"(*).
(*)nota deste editor: traduzi “Fuera por mis cojones” como "não encham meu saco" para ficar mais próxima da expressão brasileira .
O texto completo, e com mais informações, está no DIAGONALweb
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