quinta-feira, 14 de abril de 2011

A polícia invade uma reunião de defensores de direitos humanos em Madrid

UATRO PESSOAS DETIDAS DURANTE NOVE HORAS

Um grupo de policiais invadiu uma reunião da Associação Marroquina de Direitos Humanos em Madrid (AMDH) no domingo passado e deteve quatro pessoas que questionaram a entrada policial no local onde se reuniam os militantes marroquinos.

El domingo pasado militantes de derechos humanos que estaban reunidos en el Centro Social Fé 10, en el barrio de Lavapiés, para constituirse como organización de ámbito internacional, fueron violentados por policías que aprovecharon para detener a varios de los militantes de la Asociación de Marroquí de Derechos Humanos (AMDH).


Vejam mais detalhes em DIAGONALWEB (ou no espaço de comentários deste post)

2 comentários:

zejustino disse...

Abaixo, tradução livre do texto postado:

"A polícia invande uma reunião de defensores de direitos humanos em Madrid

QUATRO PESSOAS DETIDAS DURANTE NOVE HORAS

Um grupo de policiais invadiu uma reunião da Associação Marroquina de Direitos Humanos em Madrid (AMDH) no domingo passado e deteve quatro pessoas que questionaram a entrada policial no local onde se reuniam os militantes marroquinos.

El domingo pasado militantes de derechos humanos que estaban reunidos en el Centro Social Fé 10, en el barrio de Lavapiés, para constituirse como organización de ámbito internacional, fueron violentados por policías que aprovecharon para detener a varios de los militantes de la Asociación de Marroquí de Derechos Humanos (AMDH).

Minutos antes de iniciar la asamblea general de este colectivo, un joven senegalés entró en la reunión. La policía que estaba en la calle llevando a cabo un control de identidad, al ver entrar al inmigrante en el local donde se iba a desarrollar la reunión, fue también hacia allí.
Varios militantes da AMDH impediram pacificamente a entrada da polícia que não contava com nenhuma autorização para invadir esse centro social.

Segundo denunciaram os integrantes da Associação, a polícia ameaçou e inclusive golpeou alguns dos assistentes, "numa mostra de flagrante abuso de poder", assinala o comunicado da AMDH.

Essa organização também denunciou a detenção do jovem de origem subsaariana que se encontrava no local e a de três militantes da Associação do Marrocos de Direitos Humanos.

No comunicado se explica que a petição de identificação levada a cabo pela polícia foi feita de "forma seletiva" atendendo à cor da pele dos assistentes a essa reunião. Comportamento que viola o artigo 14 da Constituição Espanhola, reitera a AMDH.

Os quatro detidos estiveram mais de nove horas na delegacia sem que fosse argumentado o suposto delito pelo qual foram privados de liberdade.

A Associação Marroquina de Direitos Humanos realizará nesta quarta-feira 13 de abril, uma reunião de imprensa no Centro Social Fé 10, às 11 hs. para informar deste fatos."

zejustino disse...

Nota do editor do blog responsável pela postagem e pela tradução livre de alguns textos:

Pode ser que para alguns leitores do blog demasiados textos a respeito da Espanha sejam exagerados. Posso justificar isso com apenas alguns argumentos.

O primeiro argumento diz respeito à Espanha como ponta-de-lança dos interesses do império ianque contra Cuba, principalmente, e nações pertencentes à ALBA.

O segundo argumento trata da hipocrisia mais desavergonhada possível de um Estado (o espanhol) que arrota fetidamente seu falso-moralismo a respeito de presos políticos em Cuba quando nas prisões espanholas centenas de militantes apodrecem, são torturados ou executados pelos remanescentes e filhotes do fascismo franquista. Aliás, as manifestações públicas de contestação política são geralmente tratadas como caso de polícia e dispersadas com extrema violência.

O terceiro argumento é sobre o silêncio que a mídia corrupta e entreguista brasileira faz para esconder as mazelas e a podridão dos Estados europeus e sua submissão aos interesses do império. No caso deste post, em particular, trata-se do silêncio em relação à repressão no Marrocos que um dia serviu aos interesses do açougueiro Franco nos massacres contra a República espanhola. A Espanha, portanto, reprime os militantes de direitos humanos do Marrocos atendendo aos interesses de seus antigos serviçais ainda empoleirados no Estado marroquino.