Leio na coluna de Sonia Racy, no Estadão, que cinqüenta nomes “de peso da imprensa alternativa” reúnem-se sábado próximo no Maksoud Plaza, em São Paulo. Espanto para este que batuca na Olivetti. “Vão discutir uma forma de se articularem para montar plataforma única”. Espanto maior: eu estaria no meio da turma. A qual, a acreditar na senhora Racy, conta com presenças das mais respeitáveis. E amigas. Pela parte que me toca, é uma nota típica do mais tartufesco jornalismo nativo. Nada de surpresas, está claro. De todo modo, não sei desta reunião e tampouco não consigo imaginar o que seria essa “plataforma única”. Tenho também a dizer que não sou alternativo. Nos últimos 48 anos fui o jornalista que mais criou na imprensa brasileira. No próprio Estadão, a cuja sombra trabalhei com gosto, fui o primeiro diretor de redação da Edição de Esportes e do Jornal da Tarde. Talvez convenha à colunista social buscar a verdade factual antes de partir para a escrita.
Do Blog do Mino Carta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário