sábado, 20 de setembro de 2008

Educação científica para a cidadania - Pesquisadores discutem estratégias para garantir maior entendimento da ciência pelo público


Alimentos transgênicos, mudanças climáticas, pesquisa com células-tronco. A crescente exposição do público a temas científicos evidencia a necessidade de formar cidadãos capazes de refletir e opinar sobre decisões relacionadas à ciência. Diante dessa realidade, pesquisadores reunidos em uma mesa-redonda na reunião anual da SBPC buscaram levantar estratégias para garantir uma educação científica de qualidade aos jovens brasileiros. Entre as sugestões destacam-se a necessidade de proporcionar o contato com a ciência já nos primeiros anos de vida da criança, de replicar experiências bem-sucedidas nesse sentido e de repensar o modelo universitário, adequando-o às necessidades dos novos estudantes.

“Precisamos aproveitar a janela demográfica que existe no Brasil. Somos uma das poucas nações cuja população ainda será majoritariamente jovem nos próximos 30 ou 40 anos”, afirmou Celso P. de Melo, físico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e participante da mesa. O pesquisador destacou o que chamou de clima otimista. Segundo Melo, o acesso universal ao ensino fundamental e a maior freqüência no ensino médio garantem que o país tenha jovens cada vez mais bem formados. “É claro que estamos longe da situação ideal e que muitas crianças vão para a escola apenas para receber a merenda. Mas ainda assim é uma vitória. Antes as crianças passavam fome em casa.”


Vejam o texto completo na Ciência Hoje On-line

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