No depoimento da tarde desta quarta-feira, 17, na CPI dos Grampos, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, admitiu que apresentou ao presidente da República a solução de afastar a diretoria da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Para Jobim, "o que estava em jogo era a responsabilidade política e não criminal" do grampo contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. "A solução era afastar a diretoria da Abin", disse o ministro, alegando pressões do STF por providências imediatas.
Segundo seu relato à CPI, na Câmara dos Deputados, Jobim pediu a cabeça de Paulo Lacerda - diretor-geral afastado da Abin - antes mesmo de ter certeza de que os três equipamentos aquiridos via Comissão de Compras do Exército realizavam escutas telefônicas e não somente varreduras.
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