A tese de Barros e Silva é muito interessante. O governo teria que comprar publicidade só em grandes veículos porque esses, como têm muito dinheiro, não mudam de opinião em favor do governo justamente por serem ricos e por não precisarem do dinheiro que o governo dá. Já os veículos menores...
Qual é a solução? Dar dinheiro só a quem tem muito dinheiro, o que, no Brasil, chega a ser um pleonasmo ideológico.
O colunista da Folha também insinuou que o governo suborna blogs aos quais não deu nomes. Muito ruim, porque não conheço blogs que apóiam o governo – ou que, ao menos, não embarcam na malhação do judas federal que pratica uma Folha – que veiculem publicidade oficial. Então, o dinheiro público seria doado a esses blogs por baixo do pano...
Veja mais sobre reclamação de Barros e Silva sobre as verbas da publicidade oficial no blog do Eduardo Guimarães.
Vale também texto do blog do Luís Nassif sobre o mesmo assunto.
3 comentários:
Argumento "original" o do tal sujeito. O sujeito afirma que o governo "suborna blogs" mas não dá nomes. Qual seria a designação para indivíduos que fazem acusações generalizadas, não apontam nomes e não apresentam nenhuma prova daquilo que acusa?
Pois é.
O governo seria isento se lançasse sua publicidade institucional apenas pela Folha. Ou talvez Folha, Veja, Época, Estadão, O Globo, e TV Globo. Bom, não?
Esse é um dos motivos da guerra midiática contra o governo Lula. Antes, quando o país era des-governado, os parasitas da mídia esgôto nadavam de braçada nas verbas publicitárias estatais. Quem não se lembra dos grandes encartes com propaganda colorida em papel de primeira nos jornalões marrons?
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