Em um nível, o discurso do presidente Barack Obama teve sucesso em tocar os muçulmanos de todo o Oriente Médio, obtendo muitos elogios por sua abordagem respeitosa, suas citações do Alcorão e suas referências francas a conflitos políticos altamente carregados.
Mas os comentários calibrados do presidente também pediam aos ouvintes, em uma região repleta de ódio, que dessem dois passos que há muito são anátemas: esquecer o passado e entender o ponto de vista oposto. Para um presidente que proclamava a meta de pedir às pessoas que escutassem verdades desconfortáveis, estava claro que partes de seu discurso repercutiram profundamente junto ao seu público pretendido e outras caíram em ouvidos moucos, em Israel assim como no mundo muçulmano.
Confira o texto do The New York Times, reproduzido no UOL Notícias. A página oferece ainda o vídeo com o discurso, com uma dublagem algo precária (na minha opinião teria sido melhor providenciarem legendas, mas enfim...).
Na Folha Online, algumas repercussões.
3 comentários:
O discurso foi bom. Veremos como será a prática. Terão os Estados Unidos conseguido eleger um autêntico estadista?
Tenho cá minhas dúvidas... se for julgar pelo Afeganistão :-P
Pois é. Por isso que eu que veremos como será a prática...
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