A reunião de ministros de Relações Exteriores e de Defesa da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) terminou sem consenso depois que a Colômbia rejeitou a proposta de que o bloco monitore as sete bases militares que serão utilizadas pelos Estados Unidos em seu território.
O governo colombiano também se negou a revelar detalhes do acordo de cooperação firmado com Washington, principal ponto de discussão do encontro, realizado nesta terça-feira em Quito, no Equador.
"Lamentavelmente não alcançamos soluções. Lamentamos a atitude da Colômbia, a intransigência de não querer tornar transparente o convênio sobre as bases militares", afirmou o chanceler da Bolívia, David Coquehuanca, ao deixar a reunião.
A apresentação do documento do acordo entre Bogotá e Washington e o acesso de membros do Conselho de Defesa às bases colombianas que serão usadas pelos Estados Unidos foi um pedido dos presidentes da Unasul durante a Cúpula realizada no mês passado em Bariloche, na Argentina.
Continua na BBC Brasil.
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Mais um trecho:
"A negativa da Colômbia em dar garantias aos demais países de que as atividades militares com os Estados Unidos se limitarão a seu território chegou a irritar o chanceler brasileiro, Celso Amorim.
"Se vocês estão dizendo que nos dão as garantias, por que não as escrevem?", questionou Amorim durante o debate com os demais chanceleres."
E a nota non-sense foi o comentário da secretária de estada Hillary Clinton dizendo que a compra de tanques e mísseis da Rússia, pela Venezuela "causava preocupação", por causa de uma "corrida armamentista". Duvido que qualquer pessoa com alguma noção não esteja muito mais preocupado com as bases colombianas em uso pelos Estados Unidos e com a reativação da IV Frota Naval ianque, que com os tanques russos na Venezuela, os submarinos franceses na Armada chilena, ou os aviões brasileiros (os super-tucanos) na Força Aérea colombiana.
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