A catástrofe volta a cair em cima dos povos que habitam os territorios controlados pelo estado chileno. Por uma parte as catastrofes naturais e, por outra, aquelas derivadas do modelo de sociedade em que nos fazem viver.
As comunidades mapuche foram atacadas pelas hostes selvagens provenientes da península ibérica, morrendo milhares na defesa do território ancestral. Essa foi uma grande catástrofe. Os terremotos são outro tipo de atividade catastrófica, assim como as erupcões vulcanicas. Posteriormente, sobreveio a catástrofe do genocidio militar em 1973, que assassinou milhares de pessoas, torturou e desapareceu outras tantas, sem contar mais de um milhão que teve de ir para o exílio.
Depois dos militares vieram os civis, que seguiram roubando o erário público, e chegou o terremoto de Tocopilla, que destruiu boa parte dessa cidade do norte. O governo teve um comportamento tão pouco eficaz, que milhares de pessoas sairam às ruas para manifestar seu descontentamento. A população conseguiu romper os laços de dependência e subordinação das instituições que a solicitava esperar e ter paciência, enquanto as autoridades roubavam parte importante dos recursos destinados à construção. Era o momento de levantar um programa de soluções elaboradas e desenvolvidas pela própria gente aproveitando os laços de solidariedade que se extendiam até as populações das cidades proximas, sem dúvida o candidato independente à prefeitura renunciou a essa condição incorporando-se à lista da esquerda burocrática, o que obviamente pesou na hora do voto e a população deu-lhe as costas, saindo derrotado.
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