Lucas Morais
Com a definição da presidência brasileira para o segundo turno, uma série de problemas são colocados para a esquerda socialista brasileira. Apoiar Dilma? Votar nulo? É exatamente sobre isto que pretendo tratar.
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados – PSTU – soltou uma nota política nesta segunda-feira (4) em seu sítio web com o título de "Voto contra a direita no segundo turno é voto nulo". Além do PSTU, setores do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL – já declaram intenções de votar nulo, sendo que há uma perspectiva de liberação de seus militantes para votar em quem cada um decidir. O PCO e o PCB até este momento não se posicionaram definitivamente quanto a seu voto orgânico para o segundo turno.
Para visualizarmos melhor este cenário, devemos levar em consideração alguns fatores históricos que estão em jogo neste processo eleitoral.
A crise global do capital e o imperialismo
A crise global do sistema do capital impõe a todos os governos da Europa um processo de implementação de políticas de austeridade, com cortes de pensão, aumento da idade para a aposentadoria, desvalorização do salário mínimo, aumento de impostos, liberalização (flexibilização) das relações trabalhistas, corte de empregos nas instituições estatais, eliminação de bônus, dentre outros ataques aos trabalhadores, como pôde ser observado na Grécia. O mesmo ocorre nos Estados Unidos, que desde 2008, com a explosão dos títulos sem valor em função da insolvência de milhões de famílias, destina bilhões de seu orçamento nacional diretamente para subsidiar a bancarrota geral que vive seus grandes monopólios, incluídos aí a Ford, Freddie Mac, Fannie Mae, dentre outras "Too big to fail". Foi um assalto a toda classe trabalhadora estadunidense.
Vejam o texto completo em DIÁRIO DA LIBERDADE
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