sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O que diz a Reuters sobre a internet em Cuba

Uma vez mais a agência britânica Reuters e outros meios de comunicação, deformam de maneira deliberda e sutil, as notícias relativas a Cuba.

Em um despacho, publicado em 1. de outubro titulam: "Somente 3% dos cubanos se conectaram à internet nos últimos 12 meses". Utilizam como fonte um estudo do Escritório Nacional de Estatísticas, existente no site desta instituição cubana. Ato contínuo, a agência assinala que, "a pesquisa oficial pinta Cuba como uma nação atrasada em relação à revolução digital", e destaca que o "acesso a internet é restrito principalmente a estudantes, academicos e funcionários do governo".

Que o acesso a internet em Cuba está organizado para garantir um uso social não é segredo para ninguém; mas o impacto é alto, somente a rede da saúde, Infomed, conta com mais de 100.000 usuários, e quase dois terços deles tem acesso a partir de suas casas.


Vejam mais detalhes em REBELIÓN.ORG

2 comentários:

José Elesbán disse...

Esta costuma ser uma resposta padrão. Cuba tem educação de nível excelente. Assim, em Cuba há menos acesso à Internet que a REpública Dominicana, mas a educação de Cuba é excelente. Tempos atrás, o Emir Sader falava das crianças sem Playstation, no mundo capitalista. No caso ele denunciava o Playstation como um aparelho de exclusão e diferenciação social. As crianças de Cuba não podem se divertir com um Playstation, mas elas tem uma educação excelente (se bem que talvez, se chegassem a ter um Playstation, não haveria eletricidade para ligá-los, mas isso é outro caso). Mas a educação de Cuba é excelente.

José Elesbán disse...

E assim cidadãos de Cuba, excelentemente educados vão para a Espanha. E não apenas os desterrados pela REvolução, que, afinal são mercenários e vendidos aos americanos. Cidadãos cubanos com excelente educação vão para a Espanha porque vêem melhores perspectivas de vida lá.
A Revolução providencia excelente educação, mas é incapaz de prover Internet aos cidadãos.