As bactérias E.coli são utilizadas e manipuladas de forma intensiva e massiva pela indústria. Por exemplo, são um elemento importante na engenharia de transgenicos.
O surgimento de uma nova cepa letal da bactéria Escherichia coli (E. coli) nos alimentos na Europa põe em evidência, novamente, o desastre sanitário em que nos tem metido o sistema agro-alimentar industrial. Tratam-no como acidente, mas na realidade é algo cada vez mais frequente, porque é uma consequencia sistêmica. Era o esperado, igual ao surgimento da gripe porcina e da gripe aviária.
As autoridades sanitárias do governo alemão, de onde primeiro se identificou o surto, acusaram como causadores da contaminação aos pepinos orgânicos espanhóis. Tiveram que retificar porque era falso, mas já haviam causado grandes perdas. Acusam também os tomates e alfaces, especulam a respeito do leite, carnes e água engarrafada. Segundo o Instituto Robert Koch da Alemanha, trata-se de uma cepa desconhecida, produto da recombinação de outras, que deu origem à nova E. coli enterohemorrágica O104:H4. No princípio suspeitavam da E.coli O157:H7, a que foi encontrada em carne moída de grandes empresas como a Cargill e que em 2008 motivou a retirada de 64 milhões de toneladas de carne dos Estados Unidos e milhares de afetados.
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