Focada nos excessos isolados dos militares soviéticos na Alemanha, obra deturpa essência do conflito.
O
filme “Nossas mães, nossos pais”, exibido pelo canal de televisão alemão ZDF,
conta a história de cinco jovens para os quais a Segunda Guerra Mundial se
torna um desafio moral e ético, deixando a impressão de que a Alemanha está
cansada de arrependimentos e tenta jogar a
culpa sobre os outros. O filme basicamente apresenta os soldados soviéticos
como estupradores, os poloneses como antissemitas desumanizados e os ucranianos
como sádicos.
A
diplomacia russa considerou inaceitável o filme e enviou uma carta ao embaixador da Alemanha dizendo que a “maioria
absoluta dos russos que teve a oportunidade de assistir ao filme” o achou
inaceitável. Também foram criticadas as tentativas de equiparar as atrocidades
cometidas pelas tropas hitlerianas na URSS aos excessos isolados perpetrados
por militares soviéticos na Alemanha, os quais foram severamente punidos pelo
comando militar soviético.
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3 comentários:
Quem conhece um pouco da história da Segunda Guerra sabe que os nazistas fizeram horrores, mas que os soviéticos não ficaram pra trás na hora que invadiram a Alemanha. Seja por vingança ou maldade mesmo, se portaram da mesma forma bárbara que os alemães. E não adianta negar como parece que querem fazer agora quando se vêe como animais
Pois é, senhor anônimo, guerra é guerra, e não existe exército ético na guerra. Todo exército leva consigo estupros, execuções sumárias e saque.
Mas em favor dos soviéticos diga-se que os alemães foram desde o início os agressores e invasores.
Anônimo, leia novamente o texto e preste atenção nos seguinte detalhes:
"...excessos isolados perpetrados por militares soviéticos na Alemanha, os quais foram severamente punidos pelo comando militar soviético."
"Isso quando o comando alemão não achara necessário tomar medidas semelhantes para proteger a população civil soviética. Por exemplo, a Diretiva de 13 de maio de 1941, intitulada “Da jurisdição militar na região da Operação Barbarossa e poderes especiais das tropas alemãs” proclamou, de fato, um terror ilimitado no território da União Soviética contra a população civil. A liderança alemã acreditava que a violência no Leste Europeu teria efeito benéfico para o futuro. Portanto, os comandantes deveriam aceitar sacrifícios e parar de hesitar."
Prestou especial atenção neste último trecho: "PROCLAMOU, DE FATO, UM TERROR ILIMITADO NO TERRITÓRIO DA UNIÃO SOVIÉTICA CONTRA A POPULAÇÃO CIVIL".
Havia uma determinação e diretivas do auto comando nazista que visavam o EXTERMÍNIO dos eslavos -que eram considerados sub-raça- pela escravidão e fome. Não precisa recorrer à literatura russa para se certificar disso. Basta ter um pouco de vontade e um canal de TV a cabo para assistir a NATIONAL GEOGRAPHIC.
A União Soviética perdeu mais de 25.000.000 -VINTE E CINCO MILHÕES DE SERES HUMANOS- na maldita guerra impulsionada pelos nazistas. A maior parte dessas mortes é de civis assassinados, torturados e dizimados pela máquina nazi-fascista.
Depois do assassinato de quase o equivalente a mais da metade da população brasileira na época, como os soldados soviéticos tratariam os alemães? Levando pão-de-ló e suco de beterraba para os arianos?
Antes de invadir a União Soviética, a raça superior deveria ter combinado com os russos. Mas, nem todo mundo tem a perspicácia de um Garrincha.
"
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