quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Confiar no voto eletrônico?

A despeito da propaganda do TSE sobre a confiabilidade das eleições eletrônicas, há numerosos casos de irregularidades, falhas e suspeitas de fraudes eleitorais.

Para citar apenas alguns exemplos:
* Casos em que nomes de candidatos ao legislativo não foram incluídos nas urnas e não puderam, portanto, ser votados (fiscais não recolheram a zerésima na cerimômia de carga e lacre das urnas eletrônicas para conferir a lista de candidatos) (Livro de Brunazo & Cortiz 2006);
* Proibição ilegal pelo TRE-SP de coleta dos boletins de urnas pelos fiscais de partido nas eleições 2006;
* Alto percentual (mais de 35%) de urnas eletrônicas que falharam, corrompendo dados (como foi comprovado por Relatório Técnico das eleições de Alagoas 2006), mas foram consideradas no resultado oficial. Vale lembrar que as urnas e os softwares são os mesmos em todo o Brasil, mudando-se localmente apenas as listas de candidatos. O problema provavelmente afetou muito mais do que o Estado de Alagoas, único local onde houve análise técnica das urnas-e;
* Baixíssima qualidade de 86% dos lacres adesivos das urnas usadas em 2006 (chegavam a descolar-se sozinhos);
* Denúncias de oferta de cargos por pessoas com suposto acesso a TREs (Paulo Maluf declarou recentemente em Audiência Pública na Câmara Federal ter sido abordado várias vezes por vendedores de resultados eleitorais);

Informações e documentos sobre esses e outros casos estão disponíveis no sítio votoseguro.org e no livro "Fraudes e defesas no voto eletrônico" (Brunazo & Cortiz 2006).

APÓIE O MANIFESTO PELO VOTO SEGURO

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