Já comentei que a discussão política, social, esportiva, religiosa, científica, etc. das classes média e alta se dá 80% a partir dos temas editados e emitidos através da ágora midiática, pois o fluxo de idéias, capital, mercadoria, o medo da violência e a mobilidade incessante das n atividades de cada indivíduo esvaziaram grande parte das discussões no espaço público presencial da praça, da avenida, da calçada, do parque. Dessa forma, torna-se impossível evitar conhecer as agendas e as pautas das oligarquias.
A reverberação e a repercussão das mensagens noticiosas, ficcionais e publicitárias são articuladas por todos os veículos de todas as corporações midiáticas auxiliadas por práticas mercadológicas vindas de uma outra articulação ampla de saberes (Administração, Marketing e Economia) que se junta à mídia constituindo uma experiência ubíqüa: merchandising, marketing viral, marketing de guerrilha, jabá, mercado financeiro, lobby, matérias pagas, etc.
Um parêntese: a publicidade torna pública a existência de um produto ou serviço. É uma ferramenta para impulsionar as vendas. Propaganda é a emissão de mensagens políticas e ideológicas, que visam convencer, conquistar e cativar adesões a idéias, causas, demandas e ideologias de qualquer sorte. Marketing é um composto de ações de mercado que, embora trabalhe em conjunto com a comunicação jornalística e publicitária como ferramentas, utiliza técnicas de minimização de custos e de maximização dos lucros também em articulação com saberes de Administração de Empresas, Administração Pública, Ciências Econômicas, Ciências Jurídicas e Sociais, Ciências Políticas, Urbanismo, Engenharia, Antropologia e Psicologia Social, dentre outros. Suas ações e estratégias envolvem logística, capitalismo global, serviços e um amplo conhecimento do ambiente de negócios.
Leia o texto completo no Palanque do Blackão.
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