O confronto entre PMs e integrantes de movimentos sociais, quinta-feira, na Praça da Matriz, em Porto Alegre, abriu mais feridas do que as produzidas por cassetetes, paus e pedras. O episódio expôs um desconforto dentro da Brigada Militar que há tempos angustia a tropa: a atuação do comandante-geral, coronel Paulo Roberto Mendes.
O estilo Mendes de se fazer presente e convocar veículos de imprensa para todos locais de ocorrências de vulto desde sua ascensão ao subcomando em janeiro de 2007, tem constrangido subalternos. Foi o que ocorreu na Praça da Matriz, quando Mendes interferiu diretamente na condução dos trabalhos.
– Ele fez o que se chama de quebra de canal de comando. Chegou dando ordens a capitães e soldados e ignorou o comando dos coronéis que vinham conduzindo a ação. Foi constrangedor – relata um oficial.
O texto continua no Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.
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