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(I) O combate ao inimigo interno
Chico Villela
O tema do eterno retorno é recorrente na história da filosofia. Como se os fenômenos históricos e humanos assumissem o comportamento de cometas, que, periodicamente, perturbam a consciência e a tranqüilidade dos homens. Já para o sábio Karl Marx, cujo pensamento se reafirma com respeitável atualidade a cada passo contemporâneo, a história não se repete a não ser como farsa.
O século XX, a par de seus avanços tecnológicos e científicos acelerados, foi chamado de ‘século do genocídio’, tal a quantidade de ‘limpezas étnicas’ e ‘banhos de sangue’ que tingiram sua história. O século XX assistiu também ao surgimento, consolidação, ascensão e queda de Estados totalitários os mais diversos, a exemplo do III Reich hitlerista e do gigante soviético stalinista, ao lado de sócios menores em favorecimento às elites econômico-financeiras, repressão à dissidência e supressão de liberdades, como a Itália fascista do patético Mussolini e dezenas de aparentados espalhados por todos os cinco continentes, como a maioria dos Estados latino-americanos na década de 1970. Sobre as cinzas da queda dos Estados totalitários, os Estados autodenominados democráticos proclamam-se triunfantes e vencedores.
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