Rachel Costa
Tarde de quarta-feira, 15 de outubro, e qual não é minha surpresa quando encontro na TV, ao vivo, por celular, o rapaz que mantém a namorada em cativeiro. Isso, por volta das 15h. Após a primeira entrevista à rede de TV, pipocam outras. A tensão do seqüestro virava circo. Declarações de que estava tudo bem, jornalistas atuando como negociadores, como bom circo, tinha de tudo um pouco.
Ontem, quinta-feira (16), um burburinho se espalhava. Diziam que o rapaz resolvera continuar com a ex-namorada refém até a próxima segunda-feira, 20. Não duvido. Talvez queira falar por telefone nos programas dominicais.
Mas confesso que essa entrada da mídia no caso me assusta. Muito. Talvez porque exponha – de modo escancarado – a invasão diária que ela opera, dia a dia, em nossas vidas.
Umberto Eco antecipava essas angústias.
Vejam o texto completo na NovaE
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