40 anos depois, a Amnistia Internacional apelou ao Presidente do México, Felipe Calderon, para apurar responsabilidades sobre os acontecimentos de 2 de Outubro de 1968 na Praça das Três Culturas, no centro da Cidade do México, quando o exército mexicano assassinou várias centenas de estudantes, ao reprimir uma manifestação. Um documentário com imagens inéditas revela a influência dos Estados Unidos no massacre. Os responsáveis pelo massacre de Tlatelolco foram morrendo ou envelhecendo e nenhum foi julgado pelo assassinato de centenas de estudantes na Praça das Três Culturas, na zona de Tlatelolco, na Cidade do México, a 2 de Outubro de 1968. A Amnistia Internacional registou a data exigindo a Felipe Calderon, presidente do México, que se apure a verdade sobre o ocorrido dez dias antes do início dos Jogos Olímpicos e poucos meses depois de Maio de 68, quando centenas de militares mexicanos dispararam contra 8.000 estudantes que se manifestavam.
"Não queremos Olimpíadas, queremos Revolução" foi um dos slogans da manifestação de 2 de Outubro que ficaria guardado para a posteridade e sintetiza as motivações dos estudantes em protesto: as Olimpíadas eram uma forma de mostrar ao Mundo um país pacificado e em progresso mas os estudantes queriam questionar o regime e denunciar a repressão do estado mexicano.
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Um comentário:
O passado insiste em ficar voltando.
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