Quem que preste o mínimo de atenção ao noticiário dos grandes veículos de comunicação vai constatar que o nome do criminoso Daniel Dantas desapareceu do cenário. Permanecem o do delegado Protógenes Queiroz e do juiz De Sanctis sendo massacrados pela suposta assepsia da mídia em pequenas notícias aparentemente isentas.
Sobre a gravação que não houve – ninguém viu só a revista VEJA, porta-voz oficial do crime legalizado – de uma conversa entre o criminoso Gilmar Mendes (presidente um departamento das empresas de Dantas, A STF DANTAS INCORPORATION LTD) e outro criminoso Heráclito Fortes (o senador que empregava a filha de FHC em seu gabinete) nem se toca no assunto.
O ,texto, de Laerte Braga, continua na República Vermelha.
2 comentários:
O texto de Laerte Braga vai para lá e para cá. Verdadeira metralhadora giratória. Mas vale destacar mais este trecho:
"O escândalo do Senado, vamos usar essa expressão, cumpre o papel de “imprensa sadia” no contexto do espetáculo que promovem para fugir da realidade e criar esse institucional falido, pois num dado momento é fácil generalizar sobre senadores, tanto quanto criar o sentimento que Congresso é um custo, um peso, sem ganho algum, abrindo espaço a continuidade das práticas corruptas dos que em tese são denunciados. Caso de Kátia Abreu. Ou de José Sarney. Ou de Fernando Gabeira, paladino da moral e dos bons costumes pego com a boca na botija das passagens cedidas a amigos e etc e tal."
Todos nós sabemos que esses malfeitos encontrados no Senado são cosméticos perto daqueles que os tucanos, pefelistas e certos peemedebistas fizeram no festim da privataria do des-governo FHC. A crítica e perseguição da mídia esgôto aos políticos da base do governo são o próprio óbvio ululante no que toca à partidarização enrustida da mídia corporativa, ou mídia privada. Na tal oposição podemos ter certeza que teríamos uma dificuldade enorme de encontrar pelo menos um político que não estivesse metido até o pescoço em algum tipo de crime infinitas vezes mais sérios que aqueles alardeados pelos falsos moralistas e golpistas.
Por outro lado, manchetes insistentes que apelam para a moralização do Congresso são, além de um medíocre expediente pequeno-burguês para atrair a atenção dos "très fatiguès" (créditos para o Cloaca News) dos Jardins e de Ipanema mas também tentativas de desmoralizar a democracia e preparar o cidadão para aceitar "ditabrandas".
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