Médicos no Iraque denunciaram um grande aumento no número de crianças com defeitos congênitos em Fallujah, que, há seis anos, foi palco de intensas batalhas entre tropas americanas e insurgentes.
Médicos na cidade responsabilizam as armas usadas pelo Exército americano durante a ação militar pelos defeitos congênitos. Segundo uma pesquisadora, agora a incidência de doenças cardíacas entre os recém-nascidos na região é 13 vezes mais alta do que na Europa.
O Exército americano afirma não estar ciente de nenhum relatório oficial demonstrando o aumento dos defeitos congênitos na área, e que leva “muito a sério” as preocupações com saúde pública das populações civis morando em áreas de combate.
O editor de internacional da BBC John Simpson visitou um novo hospital em Fallujah, financiado pelos Estados Unidos, onde a pediatra Samira al-Ani contou que vê entre dois e três casos de defeitos congênitos por dia, principalmente doenças cardíacas.
Simpson também visitou várias crianças na cidade que sofrem de paralisia, lesão cerebral e viu a fotografia de um bebê que nasceu com três cabeças.
Muitos dos moradores também disseram a ele que as autoridades de Fallujah aconselharam as mulheres a não engravidar.
Continua na BBC Brasil.
Um comentário:
E eu pensava que o urânio empobrecido era tudo de ruim que havia.
A reportagem associa vagamente esta epidemia de má formações de bebês ao fósforo branco.
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